Turismo de Conhecimento.
Proposta de imersão a uma cultura exótica pra quem vai ao norte do país, onde cheiros e sabores existentes somente nesta região, e além do verde que se destaca como no estado do Pará, riquíssimo em cultura imaterial, influenciada pelos povos indígenas em seus costumes, culinária, danças e artesanatos apreciados principalmente nas belíssimas praias das ilhas fluviais e comunidades ribeirinhas.
Proposta de imersão a uma cultura exótica pra quem vai ao norte do país, onde cheiros e sabores existentes somente nesta região, e além do verde que se destaca como no estado do Pará, riquíssimo em cultura imaterial, influenciada pelos povos indígenas em seus costumes, culinária, danças e artesanatos apreciados principalmente nas belíssimas praias das ilhas fluviais e comunidades ribeirinhas.
Quem numa tarde quente não procurou um açaí pra se refrescar? Você já pensou de onde ele vem? Delícias do Norte do país, como açaí, castanha do Pará, entre outros cheiros e sabores vindos da região Amazônica, principalmente do Pará. Cidades como Belém e suas ilhas e praias fluviais de beleza exuberante e sabores exóticos que valem a pena conhecer.
Açaí é o fruto do açaizeiro (Euterpe oleracea). Também chamado de juçara, o mesmo é uma das mais importantes fontes de alimentação para os habitantes da região Amazônica, terra de origem do açaí. O açaizeiro é uma árvore que pode chegar a atingir até 30 metros de altura e que prefere áreas úmidas, fato que faz com que a mesma cresça nas margens dos rios.
Não só o açaí, Belém do Pará chama muito a atenção pelas frutas exóticas, resultando assim sorvetes não encontrados aqui em nossa região. Estas e outras iguarias são encontrados no famoso Ver-o-Peso, o mercado é a maior feira livre da América Latina. Está localizada na Cidade Velha, às margens da baía do Guarajá. Inaugurada em 1625, era entreposto fiscal, onde se media o peso exato das mercadorias para se cobrar os impostos para a coroa portuguesa.
Próximo dali criada a partir da restauração do antigo porto de Belém, a Estação das Docas é um convite ao passeio pela orla da Baía do Guajará. Referência nacional para o turismo e cultura na Amazônia, complexo turístico-cultural, grande centro de lazer.
Na orla entre a modernidade e a cultura ribeirinha, a Estação das Docas prova que a inovação arquitetônica e a recuperação do patrimônio histórico podem viajar juntas e em perfeita harmonia.
O espaço, ricamente urbanizado, abriga três armazéns e um terminal de passageiros que oferecem aos seus visitantes variadas opções de gastronomia e cultura.
Ao lado da história, o contemporâneo. A Estação tem seis restaurantes, uma choperia, lojas e quiosques de artesanato, salão de beleza, salas multiuso para realização de eventos, agência de câmbio, de viagem e bancos 24 horas, além de sorveteria e produtos regionais. Há, ainda, exposições permanentes com a história do porto e arqueologia urbana, cinema, teatro e salas para eventos. Tudo isso palco de uma intensa programação cultural de shows, exposições, seminários e filmes.
O Complexo Turístico Feliz Lusitânia está localizado na região mais antiga de Belém e abriga o Forte do Presépio, a Praça Dom Frei Caetano Brandão, a Casa das 11 Janelas, a Igreja de Santo Alexandre (Museu de Arte Sacra) e a Catedral Metropolitana de Belém.
Forte do Presépio - No Forte, além de oferecer uma vista privilegiada para a baía do Guajará, abriga o Museu do Encontro, onde estão os vestígios arquitetônicos de vários períodos da fortaleza, além de objetos de cerâmica tapajônica e marajoara.
Casa das Onze Janelas - O prédio que deu lugar à Casa das Onze Janelas foi projetado pelo arquiteto italiano Antonio Landi, no século XVIII. Nela, podemos apreciar um grande acervo de arte contemporânea, importante referencial para as regiões Norte e Nordeste. Na Sala de Ensaios Visuais, acontecem as exposições de curta duração, com base em pesquisas ou em propostas que possam provocar discussões e reflexões sobre a arte do século XXI.
O Núcleo Cultural Feliz Lusitânia está aberto à visitação pública das 10 às 20 horas. Para os espaços abertos, com vista para a Baía do Guajará, que funcionam 24 horas, o acesso é livre.
Praça da República, um dos pontos mais lindos da cidade, com exuberantes mangueiras e o Teatro da Paz, um dos teatros mais antigos e bonitos do País.
Ponto de chegada do Círio de Nazaré, a maior procissão religiosa do Brasil que acontece sempre no segundo domingo de outubro. Segue o modelo da Basílica de São Paulo, em Roma, em estilo neoclássico.
Realizado em Belém há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.
No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 quilômetros e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.
Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa.
Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.
Além da procissão de domingo, o Círio agrega várias outras manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e diversas outras peregrinações e romarias que ocorrem na quadra Nazarena.
Icoaraci se destaca como importante pólo de Artesanato em cerâmica, produzindo réplicas de vasos típicos de antigas nações indígenas, principalmente Marajoaras e Tapajônica, a partir de peças catalogadas pelo Museu Paraense Emílio Goeld.
Ilha de Algodoal
Seu nome é Ilha de Maiandeua, mas os de fora a conhecem por Ilha de Algodoal. Maiandeua tem origem no Tupi e significa “Mãe da Terra”. A ilha é chamada de Algodoal em virtude da abundância de uma planta nativa conhecida como algodão de seda, ainda presente na região, cujas sementes, com filetes brancos, são dispersas pela planta e, ao flutuarem ao vento, lembram o algodão. Quem primeiro a apelidou desta forma foram os pescadores que lá chegaram na década de 1920.
Algodoal é, também, o nome da maior vila, das quatro que existem na ilha. As outras três são Fortalezinha, Camboinha e Mocooca. A vila de Algodoal é a principal por ser a maior, a que possui a melhor infraestrutura para acomodação de turistas e, conseqüentemente, a que recebe mais visitantes. Estas quatro vilas são separadas entre si por porções de manguezais e seccionadas em alguns pontos por canais de maré.
Os 19 km² da Ilha de Algodoal são marcados pela tranqüilidade, pelos cenários maravilhosos que atraem turistas de todo o mundo que nunca se decepcionam com a sua natureza bucólica, bela e dadivosa. A comunidade da ilha é formada por pessoas simples e receptivas que vivem, basicamente, da pesca, da agricultura de subsistência e, ultimamente, do turismo.
A energia elétrica somente foi introduzida na ilha em janeiro de 2005 e o abastecimento de água é realizado por meio de poços artesianos que fornecem água de excelente qualidade.
Os meios de transporte existentes são a bicicleta, o barco (a motor ou a remo) e a carroça puxada por cavalo. Veículos terrestres motorizados não podem entrar na ilha.
Algodoal é boa o ano inteiro e há ilha para todos os gostos. De janeiro a março é inverno na ilha: muita chuva e águas turvas. De setembro a dezembro, é o verão: muito sol e águas esverdeadas.No mês de julho e nos feriados prolongados é altíssima temporada para os visitantes brasileiros: a ilha recebe milhares de veranistas; de agosto a setembro é temporada dos turistas estrangeiros: muito sol e pouca gente na ilha.
O turismo é intenso na exposição da cerâmica indígena, na Praça São Sebastião, na orla banhada pela Baia de Guajará, onde o visitante é bem servido por um pólo gastronômico composto da típica culinária paraense (tacacá, maniçoba, pato-no-tucupi) com destaque para a caldeirada com frutos dos rios amazônicos, seja nos restaurantes, nos quiosques que circundam a Praia do Cruzeiro ou uma simples água de côco no Pontão ao se apreciar o belo pôr do sol, sugestionado pelo próprio nome tupi Ico-araci (onde o sol repousa) nesse recanto que é uma maravilha em segredo dos paraenses.
O turismo é intenso na exposição da cerâmica indígena, na Praça São Sebastião, na orla banhada pela Baia de Guajará, onde o visitante é bem servido por um pólo gastronômico composto da típica culinária paraense (tacacá, maniçoba, pato-no-tucupi) com destaque para a caldeirada com frutos dos rios amazônicos, seja nos restaurantes, nos quiosques que circundam a Praia do Cruzeiro ou uma simples água de côco no Pontão ao se apreciar o belo pôr do sol, sugestionado pelo próprio nome tupi Ico-araci (onde o sol repousa) nesse recanto que é uma maravilha em segredo dos paraenses.
Em Belém, você pode experimentar a comida paraense nas esquinas, onde é servido o tradicional tacacá, no Ver-o-Peso, onde tem o popular peixe com açaí ou em sofisticados restaurantes, comandados por chefs reconhecidos internacionalmente.
De uma forma ou de outra, é importante não deixar de experimentar os temperos que estão conquistando a mesa dos melhores gourmets do mundo.
São quase que infinitas as atrações de Belém do Pará que trazem um pouco de nossa história do país e nossas raízes, um turismo diferente onde as sensações tanto pela gastronomia, quanto pelas belezas naturais serão inesquecíveis, bem diferentes de qualquer outra parte do Brasil, e não deixe de conhecer toda esta riqueza ao seu alcance.